terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mea Culpa?


Depois da morte de Amy há exatos 30 dias, o mundo inteiro discutiu sobre o abuso de drogas entre os artistas e entre pessoas comuns também. Quando soube da morte dela não posso dizer que fiquei surpreendida, a palavra mais apropriada seria triste. E depois começei a pensar sobre toda a situação: Foi justamente falando sobre suas aflições pessoais, seus vícios, que acabariam ocasionando sua morte prematura, que ela conseguiu fazer mais sucesso. Eu mesma achava engraçada a maneira como relatava isso nas músicas. No fundo sempre imaginava que ela ia superar essa fase um dia e continuaria encantado a todos com sua voz marcante. Mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Muito se falou sobre a maldição dos 27 anos e sobre os excessos cometidos pela cantora ao longo de sua curta vida. Mas pouco foi dito sobre a relação de Amy com a mídia. E se agente for pensar bem muita gente lucrou e não fez nenhum esforço pra que ela superasse seus vícios e pudesse recuperar sua vida e carreira: Os jornais sensacionalistas, principalmente em seu país Inglaterra, que chegaram até anunciar sua morte em 2009, a gravadora, os produtores dos shows que sabiam que ela não tinha a menor condição de cantar, mas insistiam em preencher sua agenda. Parece que pra essas pessoas quanto tempo de vida Amy ainda tinha não fazia a menor diferença, mas sim quanto dinheiro ela ainda podia render...